Plano de contas contábil

O que é, como fazer e quais os seus objetivos?

É difícil imaginar uma boa gestão financeira sem um bom plano de contas contábil para a empresa. Ele é feito a partir das contas existentes e necessárias para o bom desenvolvimento dos processos no dia a dia da empresa e é uma ferramenta de extrema importância, pois auxilia na organização de dados e permite uma visão estratégica do negócio como um todo. Um plano de contas bem estruturado, com categorização de entradas e saídas, contas a pagar e a receber, auxilia na elaboração de demonstrações de suma importância para a da empresa, assim como o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC), uma Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Balanço Patrimonial por exemplo.

Como elaborar um plano de contas?

O plano de contas é um conjunto de contas estabelecidas pela empresa, conforme a sua necessidade e que serão usadas pelos colaboradores. Nele são inseridas contas como receitas, despesas, ativos e passivos, que são categorizados e cadastrados, pode conter por exemplo numa loja de sapatos muitos produtos e processos relativos a ele, assim como numa indústria alimentícia ter contas desenvolvidas e cadastradas para a sua realidade.

Lembrando também, o plano de contas é base para relatórios financeiros importantes e obrigatórios como a DRE e o Balanço Patrimonial. É por isso que, no Brasil, o plano de contas contábil deve ser estruturado conforme dita a Lei das Sociedades por Ações (Lei N° 6.404/76).

Qual o objetivo do plano de contas?

Como já dito, o plano de contas ajuda a categorizar as informações financeiras que serão utilizadas em documentos obrigatórios exigido por lei para todas as empresas. Nesse sentido, fica mais fácil identificar as contas por meio da padronização das informações e da leitura delas. Ele ajuda a simplificar a interpretação das informações e permite que sejam feitas mudanças pertinentes e necessárias para a empresa, identificando falhas, propondo mudanças e melhorias.

Como montar a estrutura de um plano contábil?

Apesar de poder ser personalizado para cada tipo de negócio, um plano de contas tem de ter uma estrutura padronizada e específica definida por lei e deve ter como base as Normas Brasileiras de Contabilidade e os Princípios Fundamentais da Contabilidade.

Informações que devem conter nesse detalhamento são:

Ativos

Os ativos são as contas ativas que fazem parte do seu patrimônio, como contas bancárias, linhas de crédito e outros valores investidos pela própria empresa. Podem ser divididos entre circulantes e não circulantes (bens movimentados em menos de 1 ano, ou mais de 1 ano) e ativo imobilizado, que são todos os bens e imóveis da empresa.

Passivos

O passivo é composto por todas as obrigações que a empresa tem, sejam empréstimos bancários a pagar, dívidas, tributos, impostos, entre outros. Podem ser divididos em circulantes (curto prazo, até 1 ano para pagar) e não circulantes (longo prazo, mais que 1 ano), e o patrimônio líquido (capital social).

Receitas

São os valores referentes a venda de produtos ou serviços que entram no caixa, outras receitas recebidas com venda de imobilizado, rendimentos de investimentos e outros. Podem ser operacionais ou não operacionais gerados de forma direta ou indireta.

Custos e Despesas

São as despesas feitas com fornecedores, equipamentos e tudo pertinente ao funcionamento da produção. Podem ser operacionais, relacionadas a produção do produto ou execução do serviço, ou não operacionais.

Conclusão

O plano de contas ajuda na tomada de decisões, auxilia no cumprimento fiscal da empresa, otimiza tempo e processos, e para isso ele deve ser bem elaborado, contando com um sistema bem estruturado, ERPs de qualidade, que poderão proporcionar relatórios e dados consistentes, buscando a automação dos processos com qualidade e eficiência

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